quarta-feira, 29 de abril de 2015

5 momentos em que Grey's Anatomy partiu corações

Semana passada, os fãs de Grey's Anatomy tomaram um grande susto. Como quem está acostumado com a Shonda Rhimes sabe, a roteirista tem uma tendência a matar seus protagonistas. Na última quinta-feira, as coisas não foram diferentes. Mas a mulher também é um gênio, o que implica segurar os telespectadores na ponta dos dedos. Abaixo vão 5 momentos em que eu e você provavelmente sofremos, em que a Shonda quase matou os fãs de Grey's - matando ou não, de fato, um de seus personagens:

CUIDADO! ESTE POST CONTÉM DIVERSOS NÍVEIS DE SPOILER!

1) O fim da 5ª temporada (S05E24)

Esse episódio começa com expectativa, mas as coisas realmente ficam BEM RUINS a partir do minuto 38. Como o drama envolvia dois dos meus personagens preferidos da época, a intensidade foi ainda maior. Mas que atire a primeira pedra quem não se sentiu quase tão mal quanto a Meredith na hora da grande revelação do episódio. E precisamos falar sobre a cena final do elevador?



2) Tiroteio no hospital (S06E24)

Começou no episódio 23, mas nós sabemos que a gênia do crime Rhimes adora terminar bem uma temporada. Essa dobradinha no fim da sexta criou uma das situações mais marcantes para os fãs de Grey's, simplesmente porque todos os enredos da série foram de alguma forma afetados. Tem vingança, morte de gente nem tão importante, tiro em personagem crucial, médicos assustados, gente fazendo as pazes... "Completo", é o que podemos falar sobre esse terrível 6x24. E triste também.



3) Acidente da Callie (S07E18)

Meus sentimentos em relação a esse episódio são bem mistos. Ao mesmo tempo, é meu favorito e um dos que mais me deixa à beira de lágrimas. A vida da Callie já era difícil antes disso, mas querida tia Shonda resolveu que podia ficar um tantinho pior. Quando tudo parecia estar indo bem: SURPRESA, vamos arruinar a vida de vocês! E eles ainda colocaram músicas estupidamente tristes para arrematar o episódio, como se o pessoal já não estivesse na fossa o suficiente.



4) Queda do avião (S08E24)

Pense na morte de uma personagem que nunca fez mal a ninguém. Pense em vários dos médicos da série feridos e em uma situação desesperadora. Pense na outra parte dos médicos sem nenhuma noção do que está acontecendo. Agora pense em uma legião de fãs destruídos. Esse é o resumo desse belíssimo episódio, que serviu apenas para atormentar quem assistia - e para um momento icônico de Christina Yang.



5) A grande tempestade (S09E24)

Esse episódio até teve seus lados bons, mas muitos momentos de tensão. Começando por um dos casais mais adorados da série sendo novamente prejudicado, o que levou a lágrimas dos fãs e ondas de revolta. Além disso, como Shonda adora, teve ameaça às vidas de alguns médicos - com direito a coração saindo da boca de puro desespero com senhor Avery -, apagão no hospital (por que não, certo?) e dramas envolvendo bebês ainda nem nascidos. No fim, ainda fica uma dúvida sobre a vida de alguém, que não pode faltar.



H.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

10 animações que te farão chorar - Parte 1

Nós temos um gosto infantil, e muitas vezes isso quer dizer gostar mais - e se emocionar mais - com animações do que com filmes de gente em carne e osso. Por causa disso, algumas das nossas histórias favoritas são desenhos, e algumas das nossas maiores dores no peito também. Afinal, roteiros animados também podem ser incríveis e tocantes. Separamos aqui os que tiveram mais sucesso partindo nossos corações, de diversas maneiras e sem uma ordem exata.

1) Wall-E
Esse é o filme que me lembro com mais clareza de ter chorado. Também é uma das primeiras animações que lembro de ter assistido um pouco mais crescida, na adolescência. A história do robô-lixeiro que permanece em uma Terra um tanto apocalíptica já é fofa por si só. Quando Wall-E se apaixona por Eva, uma robô moderninha, tudo apenas se torna mais maravilhoso. Se não bastasse a caracterização apaixonante dele, o amor dos dois, de poucas palavras e muitos atos, é suficiente para arrebatar o meu pobre coração. Mas guarde toda a água do seu corpo para o fim: a volta ao nosso planeta promete uma sequência completamente emocional.


2) Toy Story 3
É claro que os mais novinhos podem adorar essa segunda sequência, mas, para quem cresceu com Toy Story, o último filme da trilogia original marca também o fim de uma era. O longa por inteiro é um grande "adeus" (ainda que um quarto filme já tenha sido confirmado, embora não vá focar na relação brinquedos-crianças), culminando em dolorosos últimos minutos que farão as pequenas grandes crianças dos anos 1990 ficarem com os olhos cheios d'água. Mas todos já estávamos preparados pra isso.


3) Como Treinar O Seu Dragão 2
Além dos dragões estarem absolutamente adoráveis nessa segunda obra, o desenvolvimento dos protagonistas é maior, os dilemas mais crescidos e os dramas familiares estão mais presentes. Relacionamentos humanos e entre humanos e dragões são o foco da trama, que conquista pelo apego aos personagens e por invocar sentimentos com que muitos podem se identificar.


4) Meu Amigo Totoro (My Neighbor Totoro)
Embora o Totoro seja uma criatura peluda e muito abraçável, quem realmente rouba a cena é Mei. Na história, a menina se muda, junto com o pai e a irmã mais velha, para uma casa que tem fama de mal-assombrada, mas que acaba se mostrando lar de seres místicos. O anime tem uma boa construção e é uma agradável surpresa para quem não conhece as produções japonesas. No fim, o amor pela pequena - e da pequena - pode ser o que mais emociona os espectadores.

5) Operação Big Hero
Uma palavra: Baymax. Não há dúvidas: o robô-enfermeiro é a graça, a magia e o coração do longa. Com sua aparência de bolha, a personalidade amorosa e preocupada e o jeito fofinho, é impossível não se apaixonar pelo personagem. A cada fala, a cada ação destrambelhada ou abraço apertado, era possível ouvir suspiros dos mais emocionais nas salas de cinema. Obviamente, o herói é vítima de situações extremas - e é em uma delas que você pode se pegar chorando em pleno filme de criança.


Helena.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Receitas: Milkshake de Leite Ninho com Farinha Láctea e Ovomaltine

Uma das únicas coisas que eu sabia fazer na cozinha sem precisar de ajuda antes de vir morar sozinha era milkshake de ovomaltine. Aprendi com meu irmão, outro não prendado, o que quer dizer que é algo realmente fácil. Tenho amiga que diz que é até melhor do que o tão amado do Bobs!
Outro dia, experimentei um milkshake branco em um foodtruck fofíssimo - o Kombosa - e dias depois, me deu uma vontade de tomá-lo de novo! Só que o truck era lá em Santos então tive que me arriscar e tentar reproduzi-lo aqui no Rio. Deu certo e agora compartilho com vocês essas duas receitas:

Uma observação antes, para explicar um segredo. Morando com uma vegetariana que tenta ao máximo evitar alimentos de origem animal, descobri o leite de soja. Sempre odiei leite de vaca, só tomava com achocolatado mesmo. Descobrir que o leite de soja é tão docinho e gostoso me facilitou a vida, então, em receitas como vitamina e milkshake, mesmo que não sejam boas, o leite de soja ajuda a deixar o gosto mais prazeroso.

Leite Ninho e Farinha Láctea
Receita compatível para duas pessoas. É muito importando frisar que esse milkshake é bem doce, então, apesar de gostoso, tem de se tomar pouco pra não explodir de overdose glicêmica.
- 6 bolas de sorvete de creme
- 240 ml de leite (uso o Naturis, de soja da Batavo)
- 5 colheres de sopa bem cheias de leite ninho
- 1 de farinha láctea
- Gelo opcional

Basta bater tudo no liquidificador, exceto a farinha láctea e o gelo. Depois de já estar bem alinhado, coloque a farinha láctea e o gelo para bater junto com o já batido anteriormente, mas não muito para deixar aqueles pedacinhos da farinha.

Ovomaltine
Confesso que faço esse no "olhometro", porque vai de questão de gosto, assim como achocolatados: alguns gostam de mais, outros menos. Vou tomar como base a outra receita.
- 6 bolas de sorvete de creme
- 240 ml de leite
- Ovomaltine à gosto (pode ser substituído por Nescau, Toddy, etc.)
- Gelo opcional

Novamente, basta bater tudo até chegar a uma consistência grossinha. Não vale deixar muito liquido!
Uma dica é colocar um pouco de ovomaltine por cima, pra ter aquele efeito crocante.

É isso: simples porém gostoso. Assim como muitas vezes substituo o Ovomaltine por Nescau, dá pra inventar e colocar Nesquik de morango, ou a ideia que você tiver! Espero que gostem!

B.

sábado, 18 de abril de 2015

Inspire-se: @magavilhas

O perfil a se inspirar hoje é o @magavilhas. Logo que a descobri, me apaixonei pelo nome do usuário e por suas tranças rosas. De lá pra cá, as tranças se tornaram multicoloridas e amarelas.
Magá Moura é com certeza a que tem o estilo mais irreverente que já postei por aqui, digna de street styles gringos. Moradora de São Paulo, a coolhunter e minha parceira de profissão (RP) é adepta dos tênis e recentemente foi escolhida a ser uma das participantes do time de garotas brasileiras da nike. É muito poder, né?
Dá pra ter mais acesso ao estilo da moça pelo seu site, o magamoura.com.


 B.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Scalene e Far From Alaska: a aceitação ao novo rock brasileiro



“O rock morreu” dizem o mais fanáticos. Alguns radicais ainda proclamam “a boa música brasileira morreu”. Contradizendo isso, de uns tempos para cá, deixando a preguiça de lado, encontramos uma boa e variada nova safra de música nacional. E o rock não fica de fora.


Duas bandas que merecem destaque e assim o têm recebido, são a Scalene, da capital do rock Brasília, e a Far From Alaska, que foge do habitual: vem do nordeste, Natal, e tem duas meninas na composição. Bandas amigas, tiveram a oportunidade de tocar no Lollapalooza deste ano e surpreenderam. A música já é boa ao ser ouvida dentro de casa, mas ver ao vivo e constatar uma incrível presença de palco e aceitação do público prova que não, o rock brasileiro não morreu.

Os brasilienses da Scalene iniciaram seu reconhecimento depois de uma reestruturação da banda, com a saída da antiga vocalista que dividida as vozes com Gustavo, que assumiu 100% a cantoria e com o CD Real/Surreal. Gustavo Bertoni, aliás, é dono uma eximia voz – pode ser ouvida melhor em seu projeto solo, basta uma rápida pesquisa no Youtube -, se equiparando com grandes cantores internacionais. Ele divide a banda com seu irmão Tomás e os amigos Lucas e Philipe. Com um rock inovador no Brasil, em um estilo meio experimental e meio macabro, a cara de bons moços dos integrantes revela que é só muito talento mesmo.
Confesso que fiquei surpresa ao ver o público presente em um horário tão cedo no Lollapalooza para ver uma atração nacional. Pelo jeito, eu não era a única que andava encantada com a Far From Alaska. Os natalenses se mostravam também extasiados com a resposta que estavam tendo com o show, mas ao mesmo tempo não deixavam o nervosismo atrapalhar o incrível percurso dele. A vocalista, Emily, encantava a todos com seu sotaque, jeito fofo e engraçado, mas, quando abria a boca para cantar, não deixava para ninguém. Qualquer um que desconhecesse a banda e parasse ali de olhos fechados acreditaria facilmente que poderia ser uma atração internacional de já grande relevância. É realmente impressionante o som que Emily, Cris, Edu, Rafael e Lauro andam fazendo. A única critica que pode ser feita à FFA é o idioma usado nas músicas. Mas a questão perde relevância, já que muitos artistas de diversos locais do mundo cantam em inglês mesmo não o tendo como língua mãe. O CD modeHuman é viciante, e a sonoridade da banda me lembra um pouco The Pretty Reckless, da Taylor Momsen – conhecida por sua atuação em Gossip Girl.


Vale destacar que Scalene e Far From Alaska gravaram uma música juntos, provando mais uma vez que vieram para mudar a cena brasileira. Relentess Game mistura blues com um rock gostoso: nada além do que incrível.

B.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Dicas de intercâmbio: por que Houston?

Dois meses atrás eu concretizei um sonho: estava indo para os Estados Unidos fazer meu (primeiro) intercâmbio. Quando eu estava planejando a viagem, acabei optando por Houston por um acaso do destino, mas a cidade se mostrou muito boa pra mim. Alguns motivos me levaram pra lá, mas durante meu super corrido mês no Texas eu descobri ainda mais razões para escolher o destino. Mas, afinal, por que Houston?
Houston Museum of Fine Arts
1) Multicultural
Quando eu fui pra Houston, ainda tinha uma visão um tanto estereotipada de que veria várias pessoas andando de chapéu de cowboy todos os dias na rua. Claro, de vez em quando eu via um, e a influência texana está à toda por lá, mas o bom da cidade é sua mistura de culturas. Pela proximidade com o México, o Texas trouxe um pouco dos vizinhos para si, e isso se via em placas em inglês e espanhol, vários restaurantes mexicanos INCRÍVEIS (ou Tex-Mex) e vários cidadãos vindos do outro lado da fronteira. De alguns anos pra cá, vários árabes têm também escolhidos o Texas para estudar. Além disso, como os Estados Unidos é destino de muitos viajantes, nos supermercados, por exemplo, você encontra sessões "mundiais", com produtos organizados de acordo com os países de onde são. Estudando em uma escola de idiomas, principalmente, você ainda acaba tendo contato com pessoas de todo o mundo.

2) Sotaques
Eu sempre amei o sotaque do Sul dos EUA. Pra mim, o ritmo sempre foi bom, mesmo muitos dos meus amigos achando arrastado demais ou difícil. Na verdade, acabei encontrando mais gente com sotaque latino do que texano clássico, mas a mistura de sotaques em Houston é ótima, exatamente por ser uma cidade plural.

3) Treinando seu inglês
Gente falando com sotaque, gente falando rápido, gente falando de várias formas diferentes. Gente de todo lugar do mundo, e não muitos brasileiros. Apesar de não ser tão gloriosa como San Francisco ou NY, Houston atrai turistas e estudantes internacionais, e exatamente por não ser uma das mais cobiçadas, menos ainda aqui pelo Brasil, a cidade é ótima para quem quer realmente melhorar seu inglês e ter contato com as pessoas e a cultura local. Ficar longe da língua nativa te força a treinar a comunicação - e esse é o objetivo!
Houston skyline
4) Quarta maior cidade dos EUA
Houston é uma cidade grande, e quem mora no Texas sempre me dizia isso. Ao mesmo tempo, é pequena por te fazer sentir confortável onde estiver. Ela tem um número bom de bares, restaurantes, lojas, pessoas. Apesar das casinhas nos bairros residenciais, quando você vai pra Downtown os prédios tomam conta e o skyline é lindo. O sistema de transporte deles também é de alta qualidade - mesmo o trem, por exemplo, sendo relativamente novo, o que acaba não abrangendo a cidade toda -, mas ter um carro se torna essencial às vezes, até porque algumas coisas são bem afastadas umas das outras.
Hermann Park Houston
5) Explorando a cidade
Quando em Houston, explorar a cidade só faz você se apaixonar ainda mais por ela. Mesmo com pouco tempo, eu adorava descobrir minha pequena adorável cidade texana. Dei sorte de ir na época do rodeio, que é o maior e mais típico evento anual por lá, com várias atrações. Além disso, Houston tem o centro da NASA, parques, teatro ao ar livre, cinemas clássicos... É só questão de pesquisar e ir atrás dos programas que mais te empolgam. Se der tempo, é bom pegar um ônibus e ir pra Dallas, Austin ou San Antonio (que é ótima também), aproveitar o que o estado tem de melhor e conhecer lugares diferentes, tudo isso por um preço bem bacana de passagem.

H.

domingo, 5 de abril de 2015

Zack's

Finalmente o primeiro post sobre o que nos fez criar esse blog. Para quem não sabe, o tema inicial era "críticas gastronômicas", mas sabíamos que não daria para sustentar um blog apenas falando sobre lanchonetes/restaurantes. Estávamos certas.
O primeiro estabelecimento a ser julgado por nós é o Zack's. Um belo dia, passando de táxi pelo Centro, vimos a lanchonete com cara bonita e pensamos "vamos vir aqui!". Alguns meses depois, precisando almoçar pela região, resolvemos arriscar e conhecer algo novo.

A lanchonete tem aquela cara meio rockabilly e um cardápio bem variado. Quase um Outback em proporção menor. Ele estava bem cheio, por se tratar do Centro em dia de semana e horário de almoço. Tinham muitos grupos e, no pouco tempo que ficamos por lá, vimos três aniversários sendo comemorados! Eles dão chapéu de bolo, petit gateau e tocam parabéns pra você: a impressão que dá é que todo mundo que estuda no IBMEC comemora o aniversário por lá.

Sobre a comida, Bárbara pediu - para variar, só que não - hambúrguer na sua forma mais natural (sem molho, salada, nem nada além do pão, a carne e o queijo) que veio acompanhado de batata frita. Foi uma ótima surpresa: tanto o hambúrguer quanto o pão, mesmo grandes, eram muito leves! Uma delícia!

A Helena pediu um aperitivo que mais valia como uma refeição individual. Anéis de cebola, micro costelas, batatas fritas, iscas de frango e nachos, com molho barbecue e de queijo ao lado. Um gostinho de tudo - e realmente bom!

Quanto ao preço, não é lá muito barato, mas também não tão caro. Vale a visita de vez em quando!
Além da Cinelândia (Rua México), existe outra unidade no Centro, na Travessa do Ouvidor. Tem Zack's também em Botafogo, no Norte Shopping e na Barra.

Nós.